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DESMISTIFICANDO A URODINÂMICA |
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Dr. Carlos Bayma*
Introdução
A Urologia é realmente uma especialidade sui generis.
Até hoje muitos pensam que o profissional desta área é um
"ginecologista de homens". Esta desinformação, longe
de atingir apenas às classes menos favorecidas, está
disseminada, surpreendentemente, em todas elas. Não é raro
encontrar pessoas de nível superior, sócio-economicamente bem
posicionadas, estranhando que o urologista preste atendimento
também a mulheres.
Em parte, a responsabilidade por esta desinformação
é da própria classe médica, em particular do especialista,
que, muitas vezes, desconhece o arsenal preventivo, diagnóstico
e terapêutico de sua área, abstendo-se de orientar os seus
pacientes e de divulgá-los à classe médica. Métodos
ultrapassados, superados por novas técnicas e formas de
tratamento, ainda são largamente utilizados em prejuízo do
paciente e, porque não dizer, do próprio profissional e de sua
classe. A outra parte da responsabilidade é, sem dúvida, de
origem estrutural. Em um país onde as mínimas condições de
saúde, educação, moradia, segurança, saneamento básico e
trabalho são encaradas como supérfluas, seria muito esperar que
culturalmente a população fosse bem informada.
O que fica claro é que não há, neste país, nenhum
organismo, conselho, sociedade ou entidade que efetivamente
incentive ou, até mesmo, obrigue o médico a se manter
atualizado, senão sua própria consciência, interesse ou
vaidade. Muitas vezes o orgulho ou a experiência adquirida ao
longo dos anos de labor, transforma-o em
"auto-suficiente", superestimando sua capacidade e o
impedindo de se manter atualizado.
Um exemplo disto é o descaso em relação aos
paciente com disfunções miccionais de origem neurológica em
nosso Estado. Chega a ser vergonhosa, e porque não dizer
trágica, a forma empírica como os mesmos são tratados.
Pacientes portadores de paraplegia, tetraplegia, tumores do
sistema nervoso, mielodisplasias, acidentes cérebro-vasculares,
neuropatias diabéticas e tantas outras afecções neurológicas,
têm seus aparelhos urinários danificados, muitas vezes de forma
irreversível, por simples desinformação médica, que, na
melhor das hipóteses, configura-se omissão.
Este tipo de paciente necessita, urgente e
permanentemente, de acompanhamento multidisciplinar. Equipes bem
treinadas de neurologistas, urologistas, ortopedistas, fisiatras,
clínicos, fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos são
fundamentais na recuperação e readaptação física e
psicológica do mesmo, reintegrando-o à vida. Não é mais
possível admitir, por exemplo, que pacientes portadores de
lesões medulares tenham seus rins gradativa e irreversivelmente
comprometidos, em virtude de refluxo vésico-ureteral. Esta
condição pode ser causada por bexiga de alta pressão,
consequente a um dissinergismo vésico-uretral neurologicamente
explicável, as mais das vezes satisfatoriamente contornável
clinicamente, a ponto de preservar indefinidamente a sua função
renal. Por estas razões é que uma sub-especialidade da
Urologia, conhecida por Neuro-Urologia, começa a despontar em
nosso meio, embora tenha mais de três décadas de vida, tendo
como um de seus pilares a Avaliação Urodinâmica.
O urologista atual não pode dispensar, de forma
alguma, os conhecimentos neurológicos, especialmente aqueles
relativos ao trato urinário, sob pena de adotar o empirismo como
prática habitual na terapêutica de seus pacientes. Faz-se
absolutamente necessário que a Neuro-Urologia assuma o devido
lugar no arsenal preventivo-terapêutico do urologista que se
propõe a ser moderno, sem ser considerada uma panacéia,
solucionadora de todos os problemas ou, muito menos, um
bicho-papão, complicado ou incompreensível.
O que é Urodinâmica?
Um dos pilares da Neuro-Urologia é um método
complementar de diagnóstico, conhecido por Avaliação
Urodinâmica, Estudo Urodinâmico ou simplesmente Urodinâmica.
Consiste no estudo funcional do trato urinário baixo,
compreendendo as fases de enchimento e esvaziamento vesicais,
avaliados pela medidas das pressões vesical, uretral e
abdominal. Delicadas sondas introduzidas na bexiga, uretra e
ampola retal, são conectadas a transdutores de pressão
calibrados em centímetros de água (cmH2O). As informações
pressóricas da cada compartimento são transmitidas
simultaneamente e em tempo real por esses transdutores a um
processador que envia os dados, na forma de gráficos, a uma tela
de vídeo de um computador. Este contém previamente o software
do Estudo Urodinâmico, fornecido pelo fabricante. Existe também
um outro tipo de transdutor, denominado urofluxômetro,
trabalhando no sistema de célula de carga, que avalia, de forma
independente ou simultânea aos outros transdutores, o fluxo
urinário e o volume urinado. Complementando, dispomos ainda de
eletrodos, que podem ser de superfície ou profundos, conectados
a um receptor de atividade elétrica (em mV), que avalia o
funcionamento do esfíncter uretral estriado (voluntário, distal
ou externo), nas diversas fases do exame, particularmente durante
a micção.
O pré-exame
Uma vez solicitado o exame, cabe ao médico
solicitante informar o objetivo deste e orientar, de preferência
superficialmente, de que modo é feito. Ao paciente não portador
de incontinência urinária, recomenda-se chegar à clínica com
bexiga cheia. Aos incontinentes, chegar à clínica com
antecedência ao horário marcado, para proceder ao enchimento
vesical, até quando suportável. O esvaziamento prévio da
ampola retal é recomendável e facilita o exame. Para crianças
abaixo de 10 anos, orientar pais ou responsáveis para entrar em
contato direto com o médico realizador, para que o mesmo possa
programar um maior tempo na agenda, exigido na maioria desses
casos. Embora a incidência de infecção urinária provocada
pela urodinâmica seja baixo, oscilando entre 1,5 a 5%, a
antibioticoprofilaxia fica a critério médico. Torna-se
obrigatória em pacientes com suspeita de infecção urinária,
diabéticos, debilitados, imunodeprimidos, portadores de
valvulopatias ou de próteses valvulares. Cabe ao médico
realizador receber o paciente com tranqüilidade e segurança,
deixando-o o mais confortável possível. Explicar, quando
necessário ou possível, todas as fases do exame e realizar uma
anamnese dirigida seguida de exame físico, se achar conveniente
ou importante para o diagnóstico. O paciente deve ser inquirido
obrigatoriamente sobre fatores, condições ou antecedentes que
reconhecidamente afetem a função miccional, tais como:
diabetes, hipertensão arterial, neuropatias, passado de acidente
vascular cerebral, traumatismo raquimedular, traumatismo
crânio-encefálico, passado de tuberculose, uso de medicamentos
(diuréticos, psicotrópicos, hipotensores arteriais,
anticolinérgicos, colinomiméticos, hormônios, anti-agregantes
plaquetários, etc.), cirurgias anteriores, atividade sexual,
paridade, abortos, menstruação, climatério, menopausa,
neuroses e psicoses. Com a finalidade de evitar risco de
sangramento, inquirir sempre sobre doenças como hemofilia e
insuficiência hepática e o uso de anti-agregantes plaquetários
ou anticoagulantes.
Especial atenção merecem os portadores de lesão
medular acima de T6, que podem apresentar, principalmente durante
a fase de enchimento, uma intercorrência potencialmente grave.
Trata-se da disreflexia autonômica que consiste na
hiperatividade simpática em resposta à estimulação abaixo do
nível da lesão (no caso distensão vesical ou elevada pressão
do detrusor), resultando em elevação da pressão arterial,
sudorese excessiva e, posteriormente, bradicardia. Em casos
extremos, se esta estimulação não for suprimida, pode ocorrer
hemorragia cerebral ou mesmo morte.
O exame propriamente dito
Fundamentalmente divide-se em 5 partes
(Urofluxometria, Cistometria, Estudo Miccional, Eletromiografia e
Perfil Pressórico Uretral), embora nem sempre seja necessário a
realização de todas. Dependendo do caso, uma boa combinação
destas fases, reduz sensivelmente o tempo de exame, sem prejuízo
do diagnóstico.
O exame inicia-se com a Urofluxometria, que é a
representação gráfica da medida do fluxo e volume urinários
em um determinado intervalo de tempo. O paciente urina dentro de
um recipiente colocado sobre o fluxômetro, em posição
ortostática (homens) e sentada (mulheres), tendo como
pré-requisito forte desejo miccional. Fornece as seguintes
informações: fluxo máximo (em ml/s), fluxo médio (em ml/s),
tempo de fluxo (em s), tempo até fluxo máximo (em s), volume
urinado (em ml), resíduo pós miccional [opcional] (em ml) e
aspecto da curva de fluxo (normal, achatada, superfluxo,
intermitente, prolongada, irregular, combinadas ou não entre
si). Também pode-se avaliar se houve perda urinária com a tosse
ou uso de manobras de esvaziamento. Isoladamente não tem um
grande valor diagnóstico, entretanto auxilia sobremaneira na
condução de alguns casos e no acompanhamento clínico de
tratamentos já instituídos, tais como: prostatectomia, RTUP,
hipertermia prostática, orquiectomia, uretrotomia interna,
uretroplastia, dilatação uretral e uso de medicamentos
(anti-androgênico, inibidor da 5-alfa-redutase, bloqueador
a1a-adrenérgico, colinomimético, anticolinérgico, etc.).
Em seguida, o paciente é colocado sobre a mesa
urológica, em posição de litotomia. Iniciar-se a 2a parte do
exame, denominada Cistometria. Também conhecida como
cistomanometria, cistometria de infusão, cistometria de
enchimento ou cistometria I. Com o paciente em posição,
realiza-se a assepsia da área pubo-genital, geralmente
utilizando Povidineâ ou Clorohexâ. Com o auxílio de lidocaína
geléia, introduz-se duas sondas uretrais de pequeno calibre (4,
6 ou 8fr) e mede-se o resíduo pós-miccional. Uma delas é
acoplada ao transdutor de pressão vesical e a outra, destinada a
infusão de soro fisiológico a 0,9%. Ambas devem ser fixadas com
Microporeâ à face interna da coxa ou aos grandes lábios, na
mulher, e à glande, nos homens. A próxima etapa compreende a
sondagem retal com nelaton 10 ou 12fr com balão em sua
extremidade (confeccionado com preservativo ou dedo de luva), que
possa conter aproximadamente 20 ml de líquido, acoplada ao
transdutor de pressão abdominal. Esta deve ser fixada na face
interna da coxa, também com Microporeâ. Neste momento,
escolhe-se a posição em que o enchimento será realizado
(supina, sentada ou ortostática), de acordo com a necessidade e
condições do paciente. Preferencialmente, particularmente nos
casos de incontinência urinária, esta fase deverá ser
realizada em ortostatismo. Iniciamos a infusão vesical de SF a
uma velocidade que poderá variar de 10 a 100 ml/min. Ao mesmo
tempo inicia-se o registro gráfico das pressões vesical (PV),
abdominal (PA) e detrusora (PD), sendo esta última uma pressão
virtual, resultado da diferença entre PV e PA. A partir desse
instante, toma-se nota de todos os eventos que possam ocorrer e
em que condições e intensidade ocorrem, até que o paciente
refira forte desejo miccional. Isto inclui: desejo miccional
inicial, perda urinária, contrações não inibidas
(involuntárias), dor vesical, uretral ou lombar, calafrios,
urgência miccional, etc. O enchimento vesical deverá ser
encerrado quando houver: forte desejo miccional, perda urinária
por contração não inibida (que não permita a continuação do
exame), dor vesical/uretral/lombar ou elevada pressão
intravesical (pelo risco de refluxo vésico-ureteral). Ao final
desta fase obtém-se as seguintes informações: capacidade,
sensibilidade, complacência e tônus vesicais. Presença ou
ausência de instabilidade detrusora (contrações não
inibidas), presença ou ausência de perda urinária, tipo e grau
de perda urinária (de esforço, por contrações não inibidas,
por transbordamento, por baixa complacência vesical, por
insuficiência esfincteriana, etc.) e o padrão pressórico
vesical.
Para iniciar o Estudo Miccional, também denominado
cistometria miccional, cistometria de esvaziamento ou estudo
fluxo/pressão ou cistometria II, basta apenas retirar a sonda de
infusão e colocar o paciente na sua posição habitual de
micção. Pede-se ao mesmo que, dentro das possibilidades, urine
da forma como faria em sua própria casa. Nesta fase seleciona-se
os canais de pressão correspondentes aos transdutores vesical e
abdominal, simultaneamente ao registro de fluxo/volume
(urofluxometria). Obtém-se diversas informações, tais como:
pressões antes, durante e após a micção (contratilidade
detrusora), característica do fluxo urinário, resíduo
pós-miccional e sua percentagem em relação a capacidade
vesical, resistência uretral, reserva detrusora (capacidade de
recuperação vesical), manobras de esvaziamento (ausentes,
valsalva, credè e estimulação suprapúbica) e a
classificação do estudo em não obstruído, dúvida ou
obstruído de acordo com o Normograma de Abrams-Griffiths (AG).
Diferente da fase anterior, que é por demais subjetiva, esta
fornece dados bastante concretos a cerca do esvaziamento vesical
e da função esfincteriana.
Tanto nesta fase, quanto na anterior, pode-se ter
simultaneamente associado o emprego da Eletromiografia de
esfíncter uretral externo, útil nos diagnóstico de dissinergia
detrusor-esfincteriana, condição razoavelmente comum em certos
tipos de neuropatias, particularmente as que causam
comprometimento medular. Requer a colocação perineal,
para-uretral ou retal de eletrodos de superfície (contato) ou
agulha (profundo), com o intuito de captar a atividade elétrica
do esfíncter uretral externo, observando seu sinergismo ou não
com o detrusor.
Por fim, o Perfil Pressórico Uretral, em passado
recente exaustivamente usado para classificar a função uretral.
Pode ser medido de forma passiva (estática) ou ativa
(dinâmica). Fornece dados sobre o grau de fechamento uretral em
repouso e sob esforço e o segmento uretral efetivamente
participante da continência urinária. Na forma de medição
passiva, com paciente em repouso, uma sonda uretral modificada
com quatro furos cardinais próximos à sua ponta, é introduzida
na bexiga e tracionada com velocidade constante até o exterior,
ao mesmo tempo em que há infusão de líquido a uma velocidade
pré-determinada. Esta sonda fica conectada a um transdutor de
pressão, e a medida que os quatro furos percorrem a uretra, o
registro informa a pressão em cada segmento. Na forma ativa, um
catéter de membrana é posicionado em um determinado segmento
uretral e fixado externamente, permanecendo imóvel, enquanto o
paciente participa ativamente através de manobras (valsalva,
tosse, etc.). Pode ser feito concomitantemente com a medida de
pressão vesical, sob "stress". Na realidade, o perfil
uretral tem pouco valor diagnóstico e prognóstico. Cada vez
mais em desuso, presta-se bem, ainda, para avaliação de
pressão máxima de fechamento e comprimento funcional apenas em
pacientes com insuficiência esfincteriana, como, por exemplo, na
incontinência urinária pós-prostatectomia e na insuficiência
esfincteriana uretral intrínseca na mulher.
O pós-exame
Por tratar-se de um exame invasivo, porém de baixa
morbidade, alguns eventos podem ocorrer e devem ser avisados aos
pacientes. A maioria destes apresentam disúria e aumento da
freqüência urinária, que habitualmente regridem de 12 a 48
horas após o exame. Alguns, principalmente os que apresentam
obstrução prostática, prostatite, infecção urinária ou
tumor vesical, podem apresentar sangramento uretral, via de regra
pequeno e auto-limitado. Em casos mais raros, particularmente os
que envolvem idosos, debilitados, imunodeprimidos ou com
infecção urinária prévia, podem ocorrer sintomas ou sinais de
bacteremia (febre, calafrios, astenia, inapetência, náusea,
vômitos e cefaléia) que, muito raramente, podem evoluir para
septicemia, se medidas terapêuticas adequadas e em tempo hábil
não forem tomadas. Na nossa prática conhecemos apenas dois
casos desses em aproximadamente 5.000 urodinâmicas já
realizadas até setembro/97, ambos diabéticos que, por
iniciativa própria, não fizeram uso do antibiótico prescrito,
sonegando esta informação ao médico.
Interpretando o exame: o que é preciso?
Se você ainda é um daqueles que tem pavor da
Urodinâmica, no mínimo terá as seguintes informações
funcionais sobre a bexiga e uretra: padrão urinário, resíduo
pós-miccional, capacidade, complacência, contratilidade,
tônus, sensibilidade, estabilidade, continência, instabilidade
e o tipo, incontinência e o tipo e o padrão pressórico, embora
pouco saiba como utilizá-las em benefício de seus pacientes.
Se tem algum conhecimento de Neuro-Urologia e
baseando-se nas informações acima, conseguirá agrupá-las numa
hipótese diagnóstica plausível e tratará com sucesso apenas
alguns dos seus casos. No entanto, se seu conhecimento nesta
área é sólido, associado ao conhecimento dos mecanismos de
ação das drogas que atuam no trato urinário baixo, certamente
a maioria dos seus tratamentos serão satisfatórios. E se, além
de tudo isso, for um cirurgião dedicado, habilidoso, atualizado
e prudente, considere-se um urologista completo no que se refere
ao tratamento de disfunções vésico-uretrais neurogênicas ou
não.
Portanto, para que haja um boa e segura
interpretação do exame, com consequente tratamento adequado,
faz-se necessário adquirir conhecimentos sólidos sobre
histologia, fisiologia e anatomia do trato urinário baixo e
estar bem íntimo das patologias que afetam o armazenamento e
esvaziamento vesicais.
Concluindo
A Avaliação Urodinâmica é um método complementar
de diagnóstico valioso quando bem indicado. Não pode, não deve
e não substitui uma boa anamnese e um cuidadoso exame físico.
Apenas complementa e confirma ou afasta hipóteses diagnósticas
e, em alguns casos, revela o prognóstico. É demorado,
repetitivo, complexo e muitas vezes, para o paciente, deveras
constrangedor. Porém compensador, por tratar-se do único exame
puramente funcional do trato urinário baixo que oferece uma gama
variada de informações. Certamente para o paciente não é nada
agradável expor sua intimidade, mesmo que por apenas 30 ou 40
minutos, para estranhos (no caso, médico e auxiliares),
principalmente se não se estabeleceu empatia. Mais do que
qualquer outro exame, a Avaliação Urodinâmica necessita
sobremaneira de uma boa relação médico-paciente, pois sabe-se
que o fator emocional tem considerável influência na função
miccional. Sabendo quando indicar e como interpretar, o médico
terá em suas mãos uma importante arma no diagnóstico,
prevenção e controle clínico dos males que atingem o trato
urinário inferior e, indiretamente, o superior.
* Urologista pós-graduado em Urodinâmica pelo Depto. de Neuro-Urologia da AACD - Associação de Assistência à Criança Defeituosa (São Paulo-SP), pela Uroclínica do Hospital Indianópolis (São Paulo-SP) e pelo Depto. de Urodinâmica da Casa de Saúde Campinas - (Campinas-SP); Sócio-fundador da Unidade Urológica de Pernambuco (UNIURO); Sócio-fundador do Grupo de Urologia de Pernambuco (URO-ÁVILA) e Fundador do Centro de Neuro-Urologia e Urodinâmica do Recife (MEGA - Médicos Especializados-Grupo Associado); Editor do jornal Urodinâmica Hoje.