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Testículos não
descidos Perguntas mais freqüentes |
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1. Por que algumas
crianças nascem sem os |
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![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() Figura 1 - Testículos não
descidos. |
2. Como ocorre a formação dos testículos? |
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É em
mecanismo complexo, não totalmente esclarecido e podemos
tentar resumi-lo assim: Entre a 7ª e a 8ª semanas de vida fetal (durante a gravidez) desenvolve-se a 1ª condensação de células do testículo, que crescem perto de onde serão os futuros rins do menino. Entre o 6º e o 8º mês de gestação o testículo desce em direção a bolsa escrotal, dirigido por um músculo e incentivado por hormônios, de tal modo que aproximadamente 70% das crianças prematuras (7 meses de gestação), e 95% das nascidas a termo, na época prevista (40 semanas de gestação) já tem seus testículos no escroto. |
3. Testículos não descidos são uma doença familiar? |
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4. Existe tratamento clínico
para |
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5. Por que é
necessária a cirurgia para |
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Para seu perfeito desenvolvimento o
testículo necessita de uma temperatura 2 - 3 graus
Celsius inferior ao do corpo humano, o que ocorre na
bolsa escrotal. Portanto se o testículo não descer
espontaneamente, ou não for colocado cirurgicamente no
escroto até os 2 anos de idade ele começa a sofrer as
conseqüências desta temperatura mais alta e não vai se
desenvolver normalmente, podendo ser causa de:
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Figura 2 - Torção de Testículo extra-vaginal (ocorre mais em recém nascidos) | Figura 3 - Torção de Testículo Intra-vaginal (ocorre mais na adolescência) |
6. Qual a idade ideal para o tratamento cirúrgico? |
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A idade
ideal é entre 1 e 2 anos de idade, porque:
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7. Videolaparoscopia é usada
para |
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O
tratamento cirúrgico por videolaparoscopia é muito
útil nos casos em que o testículo não é palpável,
nem visualizado na ecografia, e portanto pode estar alto,
dentro do abdômen. Serve para:
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8. E a cirurgia e o pós-operatório, como são? |
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Semelhantes ao da correção cirúrgica da hérnia inguinal (LEIA MAIS NO TIRA-DÚVIDAS SOBRE HÉRNIA INGUINAL), somente que a cirurgia dura um pouco mais. E dói um pouco mais no pós-operatório, por ter manipulado mais o testículo e termos também uma incisão no escroto. |
Bibliografia
- "Cirurgia Pediátrica" Maksoud, J. G. e colaboradores 1998 editora RevinteR
- "Clinical Pediatric Urology" Kelalis,P.P.; King, L.R. e Belman, A. B.3ª edição 1992 B. Saunders
- "Pediatric Surgery"- Ashcraft, Keith e Holder, Thomas e colaboradores 2.000 B. Saunders
- "Pediatric Urology"- ODonnell, B.; Koff, S. A. e colaboradores 3ª edição 1997 Butterworth
- "Diagnóstico Cirúrgico para o pediatra" Leite, C. S. e colaboradores - 1999 editora RevinteR
DR.
LIONEL LEITZKE e-mail: lionel@uroped.com.br
Consultório:
rua Mostardeiro 157 - conj. 406
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Cirurgião Pediátrico Geral e Urologista Pediátrico